[se não quiser ler tudo, no fim tem a versão resumida]
Depois de dois meses de preparação, confusão com o visto e muita correria, finalmente chegou o dia da viagem. Era um bonito domingo dia de sol, dia dos pais. Saí de Curitiba as 11h da manhã e fomos para o Rio. No banheiro do aeroporto no Rio conheci uma menina que veio no mesmo voo e ia pegar o mesmo voo que eu para Frankfurt a noite. Passamos o dia juntas (eu, Kati, Gabriela e Rebeca (as meninas que vão para a Inglaterra comigo) e mais essa menina Bárbara e seu amigo Fernando) em Copacabana. Percebi que o sotaque carioca já não me incomoda mais. Fiquei com gostinho de quero voltar.
O voo para Frankfurt foi tranquilo, não dormi quase nada, meu pé inchou tanto que meus dedinhos curtos quase sumiram [exagero], mas agora já voltei ao normal. Fomos conhecer a cidade também, porque nosso voo para a Noruega era só de noite. Que saudades dessa Alemanha! As coisas são baratas, a comida é boa, as pessoas são bonitas (mas mal educadas, sério). Foi muito massa poder conhecer o Rio e Frankfurt assim de graça! haha
Indo pegar o voo para Stavanger, na Noruega, o cansaço bateu forte e tivemos crises de riso. Muuito bom poder falar o que quiser e ninguém entender! haha
As malas chegaram inteiras e certinhas, menos a da Kati, que tinha ketchup por fora (sim, ketchup).
O Kristian (missionário norueguês) e o Rivo ( de Madagascar) vieram nos buscar e nos deixaram no hotel. Achei que a viagem de dois dias e o fato de não ter dormido muita coisa nas últimas três ou quatro noites, além do fuso horário de cinco horas ia me deixar bem cansada, mas antes de dormir fiquei com vontade de ir dar uma passeada lá na praia, que é a uns 20 metros de onde estou agora. Não fui, achei melhor ir descansar. Mas fomos lá hoje e apesar de cheirar a cocô de cavalo, a praia é bem bonita e a água é transparente; apesar das águas vivas e da temperatura da água ser de uns 14º graus, tinha gente nadando. Tinha um sol lindo e passamos o dia de camiseta (até agora estou de camiseta, mas lá fora tá friozinho já). São dez e meia da noite e o sol se pôs não faz muito tempo.
O Rivo veio nos buscar e almoçamos no shopping. Aproveitamos e fizemos compras no mercado, porque aqui no hotel não tem janta e é muito caro se for comer fora todos os dias. Se for converter as coisas em reais, você acaba não comprando nada, é tudo bem caro! Tinho um presunto ou algo do tipo que custava 395 coroas o quilo - isso dá mais que 100 reais! Esse é um exemplo extremo, mas enfim, no geral é tudo mais caro.
Estamos em um hotel em Sola, uma cidadezinha ao lado de Stavanger. A região é bem gracinha, com plantações de trigo, cavalos, ovelhas, pastos verdejantes, casas coloridas de madeira e jardins floridos. jantamos (a janta é as 4h da tarde) com a família do Rivo, que nos recebeu super bem (eles até usaram os pratos que eles ganharam de casamento e só usam em ocasiões especiais). Nos sentimos muito honradas!
Vamos ficar aqui até dia 22, conhecendo os missionários e o trabalho na NMS, a Sociedade Missionária Norueguesa, que nos trouxe até aqui.
Bom, por enquanto é isso. Hora de ir para a cama, amanhã é mais um longo dia (literalmente).
Versão resumida: viajei dois dias, cheguei bem, estão cuidando bem de mim, a comida é boa, é tudo caro e tá um calor gostoso aqui.